ECONOMIA – Ministro da Fazenda apresenta proposta final de repactuação da dívida dos estados ao Congresso após encontro primaveril do FMI

A proposta final de repactuação da dívida dos estados será encaminhada ao Congresso no final do mês, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Após uma reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), Haddad afirmou que aguarda a devolutiva dos estados para endereçar o tema e evitar esgotar prazos. O encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ocorreu nesta segunda-feira (8) para discutir a pauta econômica no Congresso.

O ministro ressaltou que a reunião do FMI e do Banco Mundial, agendada entre os dias 15 e 20 de abril em Washington, será fundamental para as negociações. Além disso, está previsto um encontro entre os ministros de Finanças do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e União Africana.

A discussão sobre a renegociação da dívida dos estados impacta principalmente as regiões Sul e Sudeste. Rodrigo Pacheco tem liderado as negociações, buscando federalizar os ativos dos estados, como a venda de ações de estatais à União. A proposta inclui a redução dos juros das dívidas estaduais de acordo com ativos e recebíveis apresentados.

Por outro lado, a desoneração da Previdência Social dos municípios foi tema de debate, com Pacheco optando por manter a redução da contribuição de pequenas prefeituras ao INSS. O ministro Haddad manifestou surpresa com a decisão e destacou a necessidade de um pacto entre os Poderes para garantir a estabilidade econômica.

Ambos os líderes políticos enfatizaram a importância do diálogo e da busca por soluções que não comprometam as finanças públicas. O senador Pacheco anunciou a realização de reuniões com as federações dos municípios para encontrar uma solução consensual para a desoneração. Já Haddad reiterou a necessidade de responsabilidade fiscal para garantir um crescimento sustentável da economia.

Em resumo, as discussões sobre a repactuação da dívida dos estados e a desoneração dos municípios seguem em destaque na agenda econômica nacional, com esforços para conciliar interesses e garantir a estabilidade financeira.

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