ECONOMIA – Ministro da Fazenda anuncia taxa de juros em 2,5% para consignado privado e destaca impactos no crédito e na economia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou em uma entrevista ao ICL Notícias realizada nesta sexta-feira (21) em São Paulo que a taxa de juros do consignado privado será reduzida para cerca de 2,5% ao mês. Essa medida visa ampliar o crédito consignado para os trabalhadores da iniciativa privada, seguindo o modelo já estabelecido para os servidores públicos e aposentados.

Segundo Haddad, atualmente, a taxa de juros média para empréstimos concedidos aos trabalhadores do setor privado é em torno de 5,5% ao mês. Com a implementação do consignado privado, essa taxa será significativamente reduzida, beneficiando os trabalhadores.

O ministro explicou que o consignado privado será integrado ao E-social, permitindo que os descontos dos empréstimos sejam feitos diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores. Essa medida visa proporcionar taxas de juros mais baixas, abaixo da metade do que é pago atualmente, levando em consideração a taxa básica de juros da Selic.

Além disso, Haddad informou que os trabalhadores terão um prazo de 90 dias para migrar seus empréstimos atuais, com taxas de juros mais altas, para o consignado privado a uma taxa de 2,5% ao mês.

Na mesma entrevista, o ministro também abordou a questão da inflação dos alimentos e destacou a importância da expansão do Plano Safra para apoiar o setor agropecuário e conter os preços dos alimentos. Ele ressaltou que o governo está focado em lançar planos safras robustos e eficazes para impulsionar a produção agrícola de forma sustentável.

Por fim, Haddad mencionou a reforma tributária como uma das grandes iniciativas do governo, visando uma distribuição mais justa e equitativa da carga tributária. Ele destacou a intenção de isentar do Imposto de Renda aqueles que ganham até R$ 5 mil, mas ressaltou que o desafio será compensar essa medida com os contribuintes de maior renda. O ministro enfatizou a busca por equilíbrio fiscal e justiça na distribuição de impostos no país.

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