Em suas palavras, o ministro ressaltou que as autoridades econômicas brasileiras possuem graus de liberdade incomuns na região e destacou que isso não é comum em outros países latino-americanos, incluindo o México. Ele pontuou que o movimento abrupto de Trump certamente terá impactos globais significativos, mas acredita que o Brasil está mais bem posicionado para enfrentar essas consequências.
Haddad afirmou que a guerra comercial desencadeada pelo governo norte-americano pode beneficiar o Brasil, uma vez que os bens produzidos no país podem se tornar mais competitivos nos Estados Unidos em comparação com mercadorias de outras nações. No entanto, ele alertou que o Brasil não está imune aos efeitos dessa disputa, especialmente devido à sua forte relação comercial com a China.
O ministro destacou a importância da prudência neste momento de incerteza e ressaltou a necessidade de o Brasil agir com diplomacia e consideração em relação aos seus parceiros comerciais. Ele enfatizou que a sociedade precisa refletir sobre a melhor forma de lidar com essa situação disruptiva, mas ressaltou que ainda não é o momento de anunciar medidas específicas.
Em meio ao cenário de tensionamento global, Haddad reforçou que o Brasil deve continuar monitorando de perto os desdobramentos da guerra comercial e agir com cautela, levando em consideração o impacto que essas medidas podem ter na economia nacional.