O ministro Silveira utilizou suas redes sociais para informar que tomou conhecimento do evento e convocou o comitê de crise para acompanhar a situação, garantir o restabelecimento do serviço e apurar as responsabilidades da distribuidora de energia, a Light. Ele ressaltou a importância de a empresa se adequar ao novo decreto que estabelece parâmetros mais rígidos de qualidade no atendimento e prazos mais curtos para a retomada do fornecimento após interrupções.
O apagão teve início por volta das 8h e durou cerca de duas horas na maior parte da ilha, porém, em alguns bairros a energia demorou mais tempo para ser restabelecida. Os consumidores relataram nas redes sociais que só foram informados sobre o restabelecimento por volta das 14h, o que gerou ainda mais insatisfação.
O prefeito Eduardo Paes cobrou uma atuação mais efetiva do governo federal para acelerar os investimentos na melhoria da rede elétrica na Ilha do Governador. Ele destacou a importância de garantir que a concessionária faça os investimentos necessários para evitar que situações como essa se repitam, e ressaltou que a concessão não merece ser renovada se a empresa não tiver capacidade para investir.
A Light, por sua vez, respondeu nas redes sociais que a falta de energia em trechos da Ilha do Governador foi causada por uma ocorrência no sistema de alta tensão da região e que estava trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível. A companhia afirmou que desde o início do ano tem atuado na região para normalizar o abastecimento de energia, após um apagão de seis horas no início do ano.
Com cerca de 200 mil habitantes, a Ilha do Governador tem sofrido constantes problemas no fornecimento de energia, o que tem gerado preocupação e incômodo na população. O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga os problemas relacionados ao abastecimento de energia na região, enquanto a Light se compromete a manter os investimentos para garantir a estabilidade do fornecimento até o fim do ano. Ao que tudo indica, a situação ainda exige atenção e ações mais efetivas por parte das autoridades competentes.