ECONOMIA – “Ministro Alexandre Silveira anuncia que 60 países buscam replicar o programa Gás do Povo para combater a vulnerabilidade energética globalmente.”

Na última quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou que mais de 60 países em desenvolvimento manifestaram interesse em receber assistência da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para implementar um programa análogo ao “Gás do Povo”. Essa iniciativa, anunciada recentemente, tem como objetivo oferecer gás de cozinha gratuito a 17 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade até 2026, estabelecendo uma ação significativa para a inclusão social e energética.

Durante a abertura da Liquid Gas Week 2025, realizada no Rio de Janeiro, Silveira destacou que o “Gás do Povo” é um modelo a ser seguido globalmente. Ele enfatizou o compromisso do governo em compartilhar sua experiência e expertise com nações em desenvolvimento, especialmente na África. O ministro também fez referência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, destacando que a colaboração internacional é fundamental para enfrentar desafios que afetam todos.

O programa busca reduzir o uso de lenha e carvão nas residências em até 50%, medidas que trarão benefícios diretos à saúde de mulheres e crianças, além de contribuir para a diminuição das emissões de dióxido de carbono. Silveira reafirmou a importância do “Gás do Povo” como uma prioridade nacional, com a expectativa de manter um ambiente regulatório estável. Ele destacou que o programa terá um impacto positivo em várias regiões do Brasil, abrangendo áreas que enfrentam desafios significativos em termos de acesso a energia segura.

Além disso, o ministro compartilhou dados sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP), que está presente em 100% dos municípios do Brasil, atingindo 91% dos lares. O setor movimenta mensalmente cerca de 35 milhões de botijões e gera aproximadamente 330 mil empregos diretos e indiretos no país, posicionando o Brasil como o sétimo maior consumidor de GLP no mundo.

Outro tema abordado foi a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, onde Silveira antecipa que as perfurações devem começar no primeiro semestre de 2026, com o licenciamento ambiental avançando conforme o esperado. O Ibama está seguindo todos os trâmites técnicos necessários para garantir que os processos sejam realizados de forma criteriosa, e o ministro permanece otimista quanto a futuras descobertas na região.

Com essas iniciativas, o governo brasileiro busca não apenas atender à demanda interna por energia, mas também se posicionar como um modelo de desenvolvimento energético sustentável para o restante do mundo.

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