Segundo informações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não estará presente na reunião, sendo representado pelo secretário-executivo da pasta, Dario Durigan. O principal objetivo do encontro é discutir os detalhes e o formato das medidas antes de serem enviadas para o Palácio do Planalto.
A inclusão do Ministério da Defesa nessa revisão dos gastos obrigatórios foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para completar o pacote, de acordo com declarações do próprio Haddad na noite de segunda-feira (12). Mesmo sem ter mencionado a pasta na ocasião, a Fazenda confirmou posteriormente que a Defesa será incluída nas medidas.
O encontro entre Lula e Haddad, que estava programado para esta terça-feira, a fim de finalizar as propostas a serem encaminhadas ao Congresso Nacional não aconteceu. Pela manhã, Haddad participou de uma reunião com ministros da área social para discutir possíveis alterações no saque aniversário do FGTS e na concessão de crédito consignado privado por meio do e-Social.
Segundo Haddad, as medidas relacionadas aos ministérios da área social já estavam definidas após uma reunião no Palácio da Alvorada no domingo (10). No entanto, na noite de segunda-feira, o ministro se encontrou com Lula no Palácio da Alvorada, sem informações sobre o assunto discutido durante a conversa.
Dessa forma, a reunião de quarta-feira se coloca como crucial para determinar os próximos passos do governo em relação aos cortes de gastos, especialmente com a inclusão da Defesa no processo. A expectativa é de que as medidas sejam bem recebidas no Congresso e contribuam para o equilíbrio das contas públicas.