A certificação para exportação de carne de aves é um acordo bilateral entre países parceiros, o que levou o Mapa a modificar preventivamente o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para atender aos requisitos acordados. De acordo com o Ministério, a suspensão temporária da certificação tem como objetivo garantir a transparência do serviço oficial brasileiro perante os países importadores.
Para países como China, Argentina, Peru e México, a suspensão vale para todo o território nacional, afetando a exportação de produtos como carnes de aves, ovos, matéria-prima de aves, entre outros. Já do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para uma série de países, incluindo Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Uruguai e Vietnã, abrangendo uma gama de produtos como carne fresca, ovos, farinha de aves e embutidos.
Além disso, as exportações também estão limitadas em um raio de 50 km do foco identificado, afetando países como Canadá, Coreia do Sul, Israel e Japão. No entanto, produtos submetidos a tratamento térmico e destinados a Argentina, Chile, União Europeia e Uruguai não possuem restrições.
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, movimentando 354 mil toneladas nos primeiros seis meses do ano, com destaque para os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, China e Japão como principais destinos. A receita gerada pelas exportações do estado representou parte significativa do total exportado pelo país no mesmo período.
O Ministério da Agricultura informou que as regras de suspensão estão sendo revisadas diariamente, levando em consideração as ações em andamento para erradicar o foco de Doença de Newcastle. A situação permanece dinâmica, com tratativas em curso com os países parceiros para garantir a segurança e qualidade dos produtos exportados.
