Durante o encontro, Fávaro destacou a importância de garantir que o arroz disponível no mercado chegue de forma rápida e com preços justos, combatendo a especulação. Ele enfatizou que o monitoramento será fundamental para alcançar esses objetivos e que, uma vez que os preços se normalizem e a especulação diminua, os leilões públicos de arroz podem não ser mais necessários.
No mês passado, o governo realizou um leilão público para a compra de arroz importado, mas a licitação acabou sendo anulada devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. Fávaro explicou que a decisão de cancelar o leilão foi tomada visando garantir a qualidade do arroz adquirido e a responsabilidade com o dinheiro público.
O ministro ressaltou que o cancelamento do pregão foi um passo importante para conter a especulação no mercado do Mercosul e permitir que os produtores e indústria gaúchos normalizem as entregas. No entanto, ele observou que ainda existem regiões, como Manaus e Recife, onde os preços do arroz permanecem elevados e fora da normalidade.
Além do monitoramento de preços e estoques, Fávaro também destacou a importância de estimular o plantio de arroz no país, seguindo a determinação do presidente Lula. A intenção é que o Brasil tenha uma produção de arroz em abundância, podendo até mesmo exportar o excedente, o que contribuiria para gerar renda no campo e melhorar a balança comercial do país.
Com isso, o Ministério da Agricultura e Pecuária pretende garantir um mercado de arroz mais equilibrado e competitivo, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores brasileiros. A expectativa é que, com as medidas anunciadas, o setor do arroz no país possa se fortalecer e contribuir para o desenvolvimento econômico e social.