Góes enfatizou que o retorno dos programas federais de microcrédito tem apresentado resultados positivos. Segundo o ministro, no ano passado, todos os recursos disponíveis para a região amazônica foram utilizados. Ele expressou confiança no sucesso do plano, especialmente no que tange ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na vertente de microcrédito. O enfoque principal é mitigar desigualdades sociais, promover o desenvolvimento inclusivo e criar oportunidades de renda.
Para operacionalizar essa iniciativa, será publicado um edital que regulamentará o credenciamento de instituições financeiras encarregadas da concessão de créditos a agricultores familiares. O anúncio foi reforçado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que ressaltou a importância da medida no contexto de uma administração pública que busca justiça tributária e igualdade de oportunidades.
Teixeira lembrou que o presidente Lula, durante sua campanha, enfatizou a necessidade de incluir os menos favorecidos nos orçamentos públicos. Ele citou que o financiamento de microcrédito é um vetor essencial para essa inclusão social. As condições do Pronaf B preveem juros de 0,5% ao ano, com carência de 12 meses, e limites de crédito que variam conforme o perfil do solicitante.
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, também comentou sobre o impacto do microcrédito, ressaltando seu potencial de crescimento, especialmente para pequenos produtores. Ele teceu críticas à taxa básica de juros, a Selic, que atualmente se encontra em 15% ao ano, considerando-a desproporcional em um cenário de inflação controlada e crescimento econômico.
Fávaro concluiu que iniciativas como o microcrédito são cruciais para impulsionar a economia brasileira e exemplificou isso citando a supersafra do país, que ultrapassou 1 bilhão e 100 milhões de toneladas. Com este conjunto de medidas, o governo colombiano busca não apenas fornecer suporte financeiro, mas também fortalecer o setor agrícola, central à segurança alimentar e à economia nacional.