Enquanto isso, o dólar comercial apresentou fechamento estável, cotado a R$ 5,38, embora tenha sofrido pequenas oscilações ao longo do dia. Durante a manhã, a moeda alcançou a marca de R$ 5,40, mas posteriormente retrocedeu, encerrando o dia com leve queda de 0,01%. Em Outubro, o dólar valorizou-se em 1,08%, mas, ao longo de 2025, mostrou uma desvalorização significativa de 12,94%, sendo assim a moeda com melhor desempenho entre outros países da América Latina.
Os fatores que influenciaram o mercado financeiro no dia incluem tanto aspectos locais quanto internacionais. Em âmbito global, uma recente redução nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, com a assinatura de um acordo sobre terras raras, elevou o fluxo de investimento externo para mercados emergentes, incluindo o Brasil. No cenário doméstico, a volatilidade do dólar também foi influenciada pelo encerramento do mês e pelo fechamento da Taxa Ptax, que corrige parte das dívidas governamentais atreladas à moeda.
Além disso, novos dados do mercado de trabalho, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgaram uma taxa de desemprego que se manteve em 5,6% no trimestre fechado em setembro. Embora esta taxa represente o menor nível histórico, a ligeira queda na taxa de ocupação — de 58,8% para 58,7% — sugere um panorama misto em relação à recuperação do mercado de trabalho. Essa situação pode influenciar a estratégia do Banco Central em relação à Taxa Selic, aumentando as expectativas de cortes nos juros, o que tende a beneficiar os investimentos em ações.
Com um cenário que mistura otimismo e cautela, investidores seguem atentos às oscilações do mercado, em busca de oportunidades em um ambiente econômico que parece cada vez mais dinâmico e repleto de desafios.









