No fechamento das operações, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,522, apresentando uma queda de R$ 0,045, ou 0,8%. Durante a manhã, o dólar apresentou volatilidade com oscilações de alta e períodos de estabilidade. No entanto, essa tendência de queda se consolidou após declarações de dois diplomatas da União Europeia, que indicaram que o bloco estava prestes a concluir um acordo comercial com os Estados Unidos. Essa possibilidade inclui a estipulação de uma taxa de 15% para produtos europeus, o que animou os investidores.
Não obstante, na parte da noite, o porta-voz da Casa Branca desmentiu as especulações sobre a finalização desse acordo, apontando que tais informações eram prematuras. Mesmo assim, o efeito nas bolsas já havia sido sentido, já que os mercados se encerraram antes de sua declaração. O dólar, que havia subido 1,62% durante o mês de julho, agora caiu 10,65% em comparação a 2025, marcando uma semana de flutuações relevantes.
Em relação ao mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em alta de 0,99%, totalizando 135.368 pontos. O desempenho favorável foi impulsionado principalmente por ações de instituições bancárias, empresas petrolíferas e organizações voltadas ao setor de consumo.
Além disso, investidores também demonstraram otimismo com a construção de uma grande hidrelétrica na China, que promete aumentar a demanda por commodities. Essa notícia beneficiou economias emergentes e exportadoras de matérias-primas, como o Brasil, que poderá se ver em uma posição vantajosa nesse novo cenário de mercados globais. Assim, o dia foi marcado por sinais claros de recuperação e perspectivas promissoras para o futuro econômico.