ECONOMIA – Mercado tem dia de alívio com queda do dólar e alta na bolsa; Melhoria na perspectiva do Brasil influencia movimentações.



O mercado financeiro teve um dia de otimismo impulsionado pelo cenário internacional e pela perspectiva de melhoria da nota de crédito do Brasil. Nesta quinta-feira (2), o dólar registrou uma forte queda, chegando a se aproximar dos R$ 5,10, enquanto a bolsa de valores apresentou alta de quase 1%, recuperando os 127 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,113, com uma queda de R$ 0,079 (-1,53%). Durante toda a sessão, a cotação operou em baixa, alcançando seu valor mínimo por volta das 14h45, com R$ 5,10. No entanto, nas horas finais de negociação, a moeda norte-americana operou em torno de R$ 5,11 devido à busca de investidores por oportunidades de compra com preços mais acessíveis.

Essa queda do dólar marca o menor valor desde 11 de abril, quando foi registrado a R$ 5,09. No acumulado de 2024, a moeda ainda apresenta uma alta de 5,36%. Já no mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia com 127.122 pontos, registrando uma alta de 0,95%, quase recuperando as perdas do dia anterior.

A nível internacional, o mercado global também teve um dia de alívio após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicando que um atraso no início da queda de juros nos EUA não implica em novas elevações de taxas. Isso reduziu as pressões sobre países emergentes, como o Brasil, e diminuiu a migração de recursos para os títulos do Tesouro norte-americano.

Internamente, os investidores repercutiram a decisão da agência de classificação de risco Moody’s de elevar a perspectiva da nota de crédito brasileira. A agência demonstrou a possibilidade de melhorar a classificação do Brasil nos próximos meses, caso o crescimento econômico e a estabilização da dívida pública do país sejam mantidos.

Em resumo, o mercado financeiro experimentou um dia de alívio e otimismo, com a queda do dólar e a alta da bolsa de valores, impulsionados por fatores internos e externos que contribuíram para um cenário favorável aos investidores.

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