O dólar comercial fechou esta segunda-feira cotado a R$ 5,752, representando uma alta de R$ 0,035 (+0,61%). Durante a manhã, a cotação chegou a atingir R$ 5,77 após as declarações de Haddad sobre uma possível alteração nos parâmetros fiscais, porém, mais tarde, voltou a flutuar em torno de R$ 5,73 após o ministro esclarecer seus posicionamentos nas redes sociais.
No entanto, próximo ao encerramento das negociações, o dólar voltou a subir bruscamente, acompanhando as movimentações do mercado internacional, depois que Trump anunciou a intenção de impor uma sobretaxa de 25% sobre países que compram petróleo da Venezuela. Além disso, o presidente dos EUA também comunicou que o aumento das tarifas, válido a partir de 2 de abril, afetará setores como alumínio, automóveis e produtos farmacêuticos.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 131.321 pontos, com uma queda de 0,77%. Apesar de começar o dia de forma estável, o índice acabou sofrendo uma desvalorização ao longo da tarde, se diferenciando das bolsas norte-americanas, que se recuperaram e apresentaram altas no mesmo dia.
Com um volume de negociações relativamente baixo, a bolsa brasileira foi influenciada pela realização de lucros, onde investidores decidem vender ações para garantir ganhos recentes, após um período de três semanas de alta. Além disso, a conjuntura internacional também teve impacto, visto que as taxas dos títulos do Tesouro dos EUA, considerados investimentos seguros, aumentaram, incentivando a fuga de capital de países emergentes como o Brasil.
Em resumo, o mercado financeiro enfrentou um dia de instabilidade e volatilidade, refletindo as tensões políticas e econômicas em âmbito global.