Essa queda levou o dólar a atingir o menor valor desde 20 de novembro, acumulando uma queda de 1,02% somente em dezembro e 7,86% ao longo do ano de 2023.
No mercado de ações, a bolsa de valores teve um desempenho igualmente positivo. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 131.851 pontos, registrando uma alta de 0,59%. O indicador chegou a perder fôlego durante a tarde, mas se recuperou no final das negociações após a melhoria na classificação do Brasil pela agência Standard & Poor’s.
Essa melhoria na classificação da dívida brasileira foi resultado da elevação da nota de três para dois níveis abaixo do grau de investimento, o que é uma garantia de que o país não dará calote na dívida pública. A agência justificou a melhoria citando a aprovação da reforma tributária e as recentes medidas para elevar a arrecadação.
Além dos fatores externos, o mercado também reagiu positivamente à divulgação da ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária. O Banco Central informou que pretende realizar pelo menos dois cortes de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic até março, afastando a possibilidade de acelerar os cortes para 0,75 ponto percentual.
Apesar das reduzidas expectativas de crescimento econômico para o próximo ano, a perspectiva de cortes menores na taxa de juros animou o mercado financeiro. Isso porque os juros brasileiros continuarão sendo mais altos que os dos Estados Unidos, o que incentiva a entrada de capital financeiro no país.
Além disso, o cenário internacional também contribuiu para a euforia do mercado financeiro. A alta no preço do petróleo pelo segundo dia seguido e a forte queda do dólar no mercado global também colaboraram para a diminuição da cotação da moeda no Brasil.
Em resumo, foi um dia de ganhos para o mercado financeiro, impulsionado por uma série de fatores tanto internos quanto externos. As expectativas em relação à economia brasileira e ao cenário global têm influenciado positivamente os investidores.