Essa valorização do dólar fez com que a divisa atingisse o maior patamar desde julho de 2022, acumulando uma alta de 4,06% somente em junho e de 12,55% ao longo de 2024. Esse cenário de volatilidade também se refletiu no mercado de ações, com o Ibovespa, da B3, fechando o dia com leve alta de 0,15% aos 120.446 pontos. Apesar do impulso gerado pelo aumento das commodities, como petróleo e minério, houve uma expectativa de migração de investidores da bolsa para a renda fixa devido aos juros altos.
O anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decidiu encerrar o ciclo de cortes na Taxa Selic e manter os juros básicos em 10,5% ao ano, também impactou o mercado, gerando incertezas e instabilidade. Além disso, a possibilidade de interferências do Palácio do Planalto sobre o próximo presidente do Banco Central trouxe mais questionamentos.
Por outro lado, fatores internacionais também contribuíram para a valorização do dólar, como o aumento das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano. Esse movimento de capitais entre economias avançadas e emergentes, como o Brasil, também influenciou nesse cenário de instabilidade econômica.
É importante salientar que esses aspectos conjunturais do mercado financeiro refletem um momento de incertezas e desafios, que demandam análises criteriosas e estratégias adequadas para lidar com essa volatilidade presente no cenário econômico nacional e internacional.