Além disso, o Boletim trouxe uma redução na projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, passando de 2,04% para 2,03%. Essa diminuição reflete as incertezas do mercado em relação à recuperação econômica do país no próximo ano.
As projeções para os anos seguintes também foram divulgadas. Para 2026, a expectativa é de crescimento do PIB em 1,7%, enquanto para 2027 e 2028 as projeções são de 1,96% e 2% de expansão da economia, respectivamente. Em relação à inflação, o Boletim prevê índices de 4,3% em 2026, 3,9% em 2027 e 3,78% em 2028.
Outro ponto destacado no Boletim Focus é a manutenção da projeção da taxa básica de juros, a Selic, em 15% para 2025 e em 12,5% para 2026. Essa estabilidade nas projeções está alinhada com a estratégia do Banco Central para controlar a inflação e promover o crescimento econômico de forma sustentável.
No entanto, o aumento da taxa de juros anunciado recentemente pelo Comitê de Política Monetária (Copom) indica uma preocupação com o cenário inflacionário e a necessidade de adotar medidas mais rígidas para conter a alta de preços. Esse movimento pode impactar não apenas a inflação, mas também o câmbio, com projeções de cotação do dólar em R$ 6,00 para 2025 e nos anos seguintes.
Diante desse cenário desafiador, os agentes do mercado financeiro precisam estar atentos às mudanças na economia e ajustar suas estratégias para garantir a sustentabilidade de seus investimentos e negócios. Acompanhar de perto as projeções e as decisões do Banco Central é fundamental para se manter atualizado e tomar as melhores decisões financeiras.