Além disso, as previsões para os anos seguintes também foram alteradas. Para 2026, a projeção caiu de 4,29% para 4,28%. Já para 2027 e 2028, espera-se uma inflação de 3,9% e 3,7%, respectivamente. Esses números refletem um otimismo moderado do mercado financeiro em relação à trajetória da inflação nos próximos anos.
Um fator importante a ser considerado na condução da política monetária é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) optou por manter essa taxa em sua última reunião, tendo em vista as incertezas do ambiente econômico externo e sinais de desaceleração no crescimento da economia interna. O objetivo é estabilizar a inflação e garantir que as metas sejam cumpridas. A expectativa é que a Selic permaneça nesse patamar até o final de 2025, com uma projeção de redução gradual nos anos subsequentes.
A análise do Produto Interno Bruto (PIB) também revela um cenário de crescimento moderado. A estimativa para a expansão da economia brasileira em 2023 é de 2,16%, com previsões de 1,8% para 2026 e 1,9% em 2027, projetando-se uma leve aceleração para 2% em 2028. O crescimento de 0,4% no segundo trimestre deste ano, impulsionado pelo setor de serviços e pela indústria, demonstra um movimento positivo, embora ainda distante de índices mais robustos.
No que se refere à cotação do dólar, a expectativa é de que a moeda americana feche o ano a R$ 5,48, com uma leve alta projetada para R$ 5,58 até o final de 2026. Esses indicadores econômicos refletem um panorama desafiador, e a administração eficaz da política monetária e fiscal será crucial para a saúde econômica do país nos próximos anos.