Para os anos seguintes, as previsões são igualmente promissoras. Em 2026, a expectativa da inflação recuou de 4,16% para 4,1%. As projeções para 2027 e 2028 situam-se em 3,8% e 3,5%, respectivamente. A elevação nos preços das passagens aéreas foi um dos fatores que contribuíram para que a inflação de novembro chegasse a 0,18%, um ligeiro aumento frente aos 0,09% observados em outubro.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 4,46%, dentro do intervalo que o CMN considera aceitável. Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa Selic, atualmente fixada em 15% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve essa taxa pela quarta vez consecutiva, ressaltando a necessidade de cautela diante de um cenário econômico incerto. O Comitê não indicou quando poderá iniciar cortes nos juros, preferindo manter a Selic em um nível elevado por mais tempo. Esse é o maior patamar desde julho de 2006.
As expectativas do mercado também refletem um futuro de possíveis reduções nesta taxa. Os analistas projetam que a Selic caia para 12,13% até o fim de 2026 e chegue a 10,5% e 9,5% em 2027 e 2028, respectivamente. Essa mudança na Selic pode influenciar diretamente a dinâmica do crédito, acessibilidade e, consequentemente, a atividade econômica do país.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), a previsão de crescimento econômico para 2023 permanece em 2,25%, enquanto as projeções para 2026 e os anos seguintes são de 1,8% e 1,83%. O PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre deste ano, uma boa notícia impulsionada principalmente pelo avanço dos setores de serviços e indústria. A expectativa para o valor do dólar também é de leve elevação, alcançando R$ 5,40 até o final deste ano e R$ 5,50 em 2026.










