Além disso, as expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também foram ajustadas. Para 2024, a previsão é de um avanço de 2,05%, superando a estimativa da semana anterior de 2,02%. Já para os anos seguintes, os analistas estimam um crescimento de 2% para 2025, 2026 e 2027.
No que se refere à inflação, as projeções estão alinhadas com a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2024, espera-se que a inflação fique em torno de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em relação aos juros básicos da economia, a taxa Selic deve encerrar o ano em 9,63%, sinalizando uma desaceleração na queda.
O Comitê de Política Monetária do BC indicou que o ritmo de redução dos juros pode sofrer alterações nas próximas reuniões, enfatizando a necessidade de equilíbrio para controlar a inflação e estimular a atividade econômica. A projeção é de que a Selic se mantenha em 9% até 2025, antes de cair para 8,75% em 2026 e 8,5% em 2027.
No que diz respeito ao câmbio, as estimativas apontam para um dólar cotado a R$ 5,00 no final de 2024, com uma leve alta prevista para os anos seguintes. Para 2025, a previsão é de R$ 5,05, enquanto para 2026 e 2027 a expectativa é de que a moeda americana seja negociada a R$ 5,10.
Diante desses dados, o mercado financeiro demonstra cautela e expectativas moderadas em relação aos indicadores econômicos, buscando um equilíbrio entre o controle da inflação, o crescimento do PIB e a estabilidade monetária.
