Essas estimativas estão alinhadas com as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para este ano, a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, sendo o limite inferior de 1,5% e o superior de 4,5%. As metas para 2025 e 2026 também estão fixadas em 3%, com a mesma margem de tolerância.
No que diz respeito à taxa básica de juros, o Copom definiu a Selic em 11,25% ao ano como principal instrumento para alcançar a meta de inflação. Em resposta ao comportamento dos preços, o Banco Central reduziu os juros pela quinta vez consecutiva, adotando um ciclo de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. A segunda reunião do ano está agendada para os dias 19 e 20 de março.
Por outro lado, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 foram revisadas para cima, passando de 1,75% para 1,77%. Para os anos seguintes, o mercado financeiro prevê uma expansão de 2% tanto em 2025 quanto em 2026 e 2027.
Quanto ao câmbio, a previsão é de que o dólar encerre o ano de 2024 cotado a R$ 4,93 e chegue a R$ 5 no final de 2025. A economia brasileira apresentou crescimento de 2,9% em 2023, impulsionada pelo setor agropecuário e com aumento nos setores da indústria e serviços.
Dessa forma, as perspectivas para a economia brasileira no curto e médio prazo indicam uma maior estabilidade nos índices de inflação, crescimento econômico e taxa básica de juros, refletindo um cenário mais favorável para os investidores e consumidores.