Com a desvalorização, o dólar encerrou a semana com um recuo de 0,7%, contabilizando uma queda de 3,62% em agosto e impressionantes 12,66% no acumulado do ano. Este movimento aponta uma tendência de estabilidade em um cenário global que ainda é influenciado por incertezas.
O mercado de ações, representado pelo índice Ibovespa na B3, também teve um dia volátil. Após registrar uma queda de 0,56% no início da tarde, o índice encerrou o dia praticamente estável, com uma ligeira diminuição de apenas 0,01%, fechando em 136.840 pontos. Entretanto, em uma visão mais ampla, a bolsa apresentou um avanço de 0,31% na semana e um crescimento acumulado de 13,55% no ano.
As movimentações do câmbio e da bolsa foram dominadas por fatores externos, especialmente as negociações entre Putin e Trump sobre a guerra na Ucrânia. Além disso, a perspectiva de que o Fed terá 90% de chance de reduzir as taxas em setembro, apesar de dados robustos no varejo americano, foi crucial para o comportamento do mercado.
No âmbito interno, a divulgação dos balanços financeiros do segundo trimestre trouxe um alívio ao mercado acionário. Embora o Banco do Brasil tenha reportado uma queda de 40,7% em seu lucro no primeiro semestre, suas ações valorizaram-se em 4,03% nesta sexta, alcançando R$ 20,65. Os investidores interpretaram os resultados como próximos do esperado, enfatizando a resiliência do setor financeiro diante das adversidades.
Esses movimentos refletem um panorama econômico que, embora impactado por fatores externos, continua a mostrar sinais de recuperação no cenário interno, desenhando um futuro incerto, mas com algumas promessas de estabilidade.