ECONOMIA – Mercado financeiro projeta Selic em 10% para 2024, com aumento na previsão de inflação e queda do crescimento do PIB.



O mercado financeiro elevou pela terceira vez seguida a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, para o ano de 2024. De acordo com o boletim Focus divulgado pelo Banco Central, a expectativa é que a Selic encerre o ano em 10%, um aumento em relação aos 10,5% em que se encontra atualmente. Esta projeção representa um aumento em relação à estimativa da semana anterior, que apontava a Selic fechando o ano em 9,75%, e também em relação à previsão de quatro semanas atrás, que era de 9,5%.

Os economistas e analistas consultados pelo BC também projetaram que a Selic deve fechar os anos de 2025, 2026 e 2027 em 9%. Este aumento na previsão da taxa básica de juros reflete a visão do mercado financeiro sobre a necessidade de aumentar os juros para conter a inflação e equilibrar a economia.

Além da previsão da Selic, o boletim Focus também registrou uma elevação na previsão de inflação para o ano de 2024, com uma estimativa de 3,8%. Esta projeção é superior à estimativa da semana anterior, que era de 3,76%, e daquela de quatro semanas atrás, que era de 3,73%. Essa previsão está dentro do intervalo de meta de inflação estabelecido pelo CMN, com a meta de 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Os analistas também reduziram a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, estimando uma expansão de 2,05%, em comparação com a projeção anterior de 2,09%. Para os anos seguintes, as previsões se mantêm em 2% de crescimento para 2025, 2026 e 2027.

O Boletim Focus também registrou um aumento na previsão do câmbio, com a expectativa de que o dólar encerre o ano de 2024 a R$ 5,04, aumentando em relação à previsão anterior de R$ 5. Para os anos seguintes, as projeções também apontam para um aumento no valor do dólar, fechando em R$ 5,05 em 2025 e R$ 5,10 em 2026 e 2027. Esses números refletem as perspectivas do mercado em relação à valorização da moeda estrangeira em relação ao real.

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