Para os próximos anos, também houve ajustes nas projeções, com a inflação estimada em 4,35% para 2026, 4% para 2027 e 3,8% para 2028. Vale ressaltar que a estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No entanto, em janeiro a inflação oficial apresentou um resultado surpreendente, com uma desaceleração significativa de 0,16%, o menor índice para o mês desde 1994. A explicação para esse cenário foi o Bônus Itaipu, que concedeu descontos na conta de luz de milhões de brasileiros, impactando positivamente no IPCA.
Além disso, o Banco Central vem adotando medidas para controlar a inflação, como a elevação da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano. A alta do dólar e as incertezas econômicas globais justificaram os recentes aumentos na Selic, sinalizando para novas elevações na próxima reunião do Copom.
As projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também foram ajustadas, com expectativa de 2,01% para este ano e crescimento mais modesto nos próximos anos. Já a cotação do dólar está estimada em R$6 para o fim de 2025, mantendo-se estável para 2026.
Diante desse cenário, o mercado financeiro segue atento às variações econômicas e à atuação do Banco Central para manter a estabilidade financeira e controlar a inflação no país.