ECONOMIA – Mercado financeiro projeta IPCA a 5,5% em 2025 e taxa Selic em 13,25% ao ano; previsão é de crescimento do PIB em 2,06% neste ano.



A inflação no Brasil continua sendo uma preocupação para o mercado financeiro, com projeções cada vez mais altas para os próximos anos. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou de 5,08% para 5,5% em 2025. Para 2026, a estimativa também subiu, passando de 4,1% para 4,22%.

Esses números estão acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior da meta é de 4,5%. Em 2024, a inflação oficial do país fechou em 4,83%, ultrapassando esse limite e pressionando o bolso dos brasileiros, especialmente devido ao aumento nos preços de alimentos e bebidas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para combater a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, conhecida como Selic. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano, e a expectativa é de que ela seja elevada para 13,25% ao ano nesta semana, durante a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2025. Os analistas do mercado financeiro acreditam que a Selic chegará a 15% ao ano até o final deste ano.

Além da inflação e da taxa de juros, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a cotação do dólar também foram divulgadas. A expectativa é de que a economia brasileira cresça 2,06% em 2025, com uma expansão de 1,72% em 2026. Quanto ao dólar, a previsão é de que a moeda norte-americana alcance o patamar de R$ 6 no final deste ano e se mantenha nesse valor até 2026.

Com essas previsões em mente, os investidores e analistas estão atentos às decisões do Banco Central e às projeções econômicas para os próximos anos, em um cenário de inflação em alta e medidas para contê-la através do aumento da taxa de juros. A economia brasileira enfrenta desafios, mas também apresenta oportunidades de crescimento e recuperação em meio a um cenário global de incertezas.

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