No ano passado, o IPCA fechou em 4,83%, superando o teto da meta prevista de 4,5%. Desde a adoção do regime de metas de inflação em 1999, o IPCA ultrapassou o limite máximo da meta oito vezes, sendo a última vez no ano passado. As projeções para os próximos anos também foram divulgadas, com a inflação estimada em 4,05% para 2026, 3,9% para 2027 e 3,56% para 2028.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado manteve a projeção de crescimento de 2,02% para 2025 e de 1,8% para 2026. Para os anos seguintes, a expectativa é de expansão de 2% em 2027 e 2028. Quanto à taxa básica de juros, a Selic, as projeções indicam 15% para 2025, 12% para 2026, 10,25% para 2027 e 10% para 2028.
O Comitê de Política Monetária (Copom) tem como principal instrumento para controlar a inflação a taxa básica de juros, definida em 12,25% ao ano. Diante do cenário inflacionário adverso, o Copom aumentou a Selic em 1 ponto percentual, visando conter a demanda aquecida. Além disso, a projeção para o câmbio indica uma cotação de R$ 6,00 para o dólar em 2025 e R$ 5,40 para 2026, com perspectiva de R$ 5,82 para 2027 e R$ 5,88 para 2028.
Portanto, as projeções do mercado financeiro refletem as expectativas em relação à inflação, crescimento econômico, taxa de juros e câmbio para os próximos anos, mostrando a importância de acompanhar esses indicadores para compreender o cenário econômico do país.