Essas previsões são baseadas nas opiniões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Além disso, para os próximos anos, as expectativas também são de crescimento, com previsões de 2% para 2025, repetindo-se em 2026 e 2027.
O boletim Focus também trouxe projeções sobre inflação, câmbio e taxa Selic. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa é de que fique em 3,73% este ano, com expectativas de 3,6% para 2025 e 3,5% para 2026 e 2027. Esses números estão dentro do intervalo de meta de inflação determinado pelo Conselho Monetário Nacional.
No que se refere à taxa básica de juros, a projeção é de que a Selic encerre o ano em 9,5%. Os analistas acreditam que haverá uma desaceleração no ritmo de cortes da taxa, visto que anteriormente se previa um fechamento em 9%. O Comitê de Política Monetária do BC indicou a possibilidade de uma redução menos expressiva na próxima reunião, agendada para maio.
As decisões do Copom em relação à Selic têm impacto direto na economia, afetando a demanda, os preços e a atividade econômica. Quando a taxa de juros é reduzida, o crédito se torna mais acessível, incentivando o consumo e a produção, mas também podendo gerar pressão inflacionária.
Para o mercado financeiro, as projeções indicam que a Selic deve encerrar 2025 em 9%, com expectativas de 8,63% em 2026 e 8,5% em 2027. Quanto ao câmbio, as previsões apontam para uma valorização do dólar em relação ao real, com estimativas de R$ 5,00 para 2024, R$ 5,05 para 2025, e R$ 5,10 para 2026 e 2027.