Para os próximos anos, as projeções também indicam um aumento na inflação. Em 2025, a estimativa subiu de 4,59% para 4,6%. Já para 2026 e 2027, as previsões são de 4% e 3,66%, respectivamente.
É importante ressaltar que a projeção para 2024 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, sendo o limite inferior em 1,5% e o superior em 4,5%.
A partir de 2025, o sistema de meta contínua entrará em vigor, o que dispensará o CMN de definir uma nova meta de inflação a cada ano. Nesse sistema, o centro da meta contínua será de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No que diz respeito aos juros básicos, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento para alcançar a meta de inflação. Atualmente em 12,25% ao ano, a Selic foi definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para conter a inflação e a demanda aquecida, o BC tem adotado um ritmo de alta dos juros. A recente política de aumento da taxa Selic tem como objetivo encarecer o crédito e estimular a poupança, sendo este o terceiro aumento seguido da Selic.
No cenário macroeconômico, as instituições financeiras projetam um crescimento de 3,42% para a economia brasileira este ano e de 2,01% para 2025. Além disso, a expectativa é que a cotação do dólar encerre o ano de 2024 em R$ 5,99 e de 2025 em R$ 5,85.
Portanto, diante das projeções apresentadas pelo mercado financeiro, é importante estar atento às movimentações econômicas e aos possíveis impactos que essas previsões podem ter no dia a dia dos brasileiros.