Ao final do dia, o dólar comercial foi cotado a R$ 5,632, refletindo um aumento de R$ 0,024, ou 0,42%. Durante a manhã, a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,59, mas essa tendência de queda foi interrompida com a abertura dos mercados nos Estados Unidos, onde o dólar recuperou parte de suas perdas.
Apesar da leve valorização nesta quarta, o contexto geral mostra que a divisa norte-americana ainda acumula uma queda de 0,77% ao longo de maio. Em uma perspectiva mais ampla, desde o início de 2025, o dólar já recuou 8,87%, o que mostra uma tendência de fortalecimento do real em relação ao dólar.
No campo das ações, o índice Ibovespa, que representa a bolsa de valores brasileira, fechou em 138.536 pontos, com uma leve desvalorização de 0,31%. Essa marca representou a primeira queda depois de quatro dias de altas consecutivas. As oscilações ocorreram em um ambiente de realização de lucros, onde os investidores, aproveitando a valorização recente das ações, decidiram vender ativos para garantir seus ganhos.
Ademais, o cenário global influenciou as movimentações no mercado brasileiro. A falta de notícias significativas ligadas à guerra comercial sob a gestão de Donald Trump também contribuiu para um clima de incerteza. Não menos importante, a queda nos preços das commodities, bens primários cotados internacionalmente, teve um impacto direto na economia brasileira. O valor do petróleo, um dos principais produtos de exportação do país, caiu 0,42% nessa quarta-feira, fixando-se a US$ 65,81, após atingir um pico de três semanas no dia anterior.
Essa diminuição no preço das commodities é crucial, pois para países exportadores como o Brasil, a redução nos preços significa uma diminuição nas receitas em dólares, o que pode pressionar ainda mais a alta do dólar no mercado interno. A combinação desses fatores coloca o Brasil em um momento delicado, onde o comportamento dos investidores se torna cada vez mais cauteloso.
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