Paralelamente a essa valorização das ações, o mercado de câmbio também sofreu uma dinâmica positiva. O dólar comercial encerrou o pregão cotado a R$ 5,371, refletindo uma queda de R$ 0,034, ou 0,63%. Esta é a quarta queda consecutiva da moeda americana, que, em seu ponto mais baixo ao longo da sessão, chegou a ser negociada a R$ 5,36. Essa desvalorização do dólar é a mais acentuada desde o dia 9 de outubro, antes das ameaças do presidente americano Donald Trump sobre tarifas que impactariam a China, gerando uma atmosfera de incerteza no mercado global.
Os fatores que impulsionaram tanto a valorização do Ibovespa quanto a queda do dólar foram variados. No plano interno, o otimismo dos investidores foi fortalecido por notícias favoráveis relacionadas a grandes corporações e pela revisão para baixo das expectativas de inflação, conforme apresentado no Boletim Focus do Banco Central. No cenário internacional, dados um pouco melhores da economia chinesa também contribuíram para aumentar o apetite por risco dos investidores.
A trajetória de baixa do dólar pode ser atribuída, entre outros fatores, à diferença nos juros entre Brasil e Estados Unidos. Com a taxa Selic mantendo-se em 15% ao ano, o Brasil continua sendo uma opção atraente para os investidores estrangeiros, especialmente no contexto de expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos.
Esse desempenho nos mercados evidencia um ambiente propício para investimentos, com investidores demonstrando confiança tanto nas condições econômicas internas quanto na recuperação das economias globais.