Durante a tarde, a divisa alcançou uma mínima de R$ 5,62, acumulando uma desvalorização de 1,45% em junho e de 8,77% em 2025. Esse movimento reflete uma certa confiança do mercado em relação às novas políticas econômicas do governo.
O mercado acionário também apresentou sinais de recuperação, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 137.546 pontos, uma alta de 0,56%. O otimismo no mercado foi impulsionado por investidores que decidiram aproveitar os preços reduzidos das ações após quatro dias consecutivos de queda, sinalizando uma reentrada nas compras.
A reação do mercado não se restringiu apenas às palavras do presidente Lula. As falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dos líderes do Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, contribuíram para o clima de confiança. Apesar de Haddad informar que as propostas alternativas ao aumento do IOF serão apresentadas ao Congresso apenas na próxima semana, a harmonia entre governo e legislativo foi destacada como um sinal positivo.
A influência externa também foi notável, com as bolsas norte-americanas encerrando o dia em alta, ajudando a propagar um ambiente otimista nos mercados financeiros. Mesmo com um leve aumento nas taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, o clima internacional continuou favorável, beneficiando a diretriz geral dos investimentos, inclusive no Brasil.
Este dia de estabilidade reflete não apenas fatores locais, mas também uma resiliência diante de um cenário global que, no momento, favorece a recuperação dos mercados emergentes. A expectativa por novas medidas fiscais e um diálogo assertivo entre os poderes pode ser determinante para a continuidade desse cenário positivo.