No segundo trimestre deste ano, a força de trabalho alcançou a marca de 109,4 milhões de pessoas, com 101,8 milhões de brasileiros ocupados. Já no terceiro trimestre, esse número subiu para 102,5 milhões de pessoas empregadas no país.
Os pesquisadores do Ipea ressaltam que o emprego formal também apresentou crescimento, com um aumento de 4,0% em relação ao segundo trimestre de 2023. O Novo Caged apontou a criação de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, representando um acréscimo de 3,8% nesse período.
Em relação aos setores da economia, destacaram-se os segmentos de transporte, informática e serviços pessoais. A maioria dos setores registrou crescimento no emprego formal, com exceção da agropecuária, dos serviços domésticos e do setor de utilidade pública.
Além disso, a renda média dos trabalhadores também apresentou crescimento, com um aumento real de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, encerrando o trimestre em R$ 3.214. A massa salarial real teve um aumento significativo de 9,2% em termos interanuais, totalizando R$ 322,6 bilhões.
Apesar dos avanços, o Ipea destaca alguns desafios que ainda persistem no mercado de trabalho brasileiro. A estabilidade das taxas de subocupação e de participação da força de trabalho são motivo de preocupação, assim como o elevado número de inativos e desalentados, que precisam ser reintegrados ao mercado de trabalho. A desigualdade regional, de gênero, raça, idade e escolaridade também permanece como um desafio crítico a ser enfrentado.
Portanto, apesar das melhorias registradas no mercado de trabalho, ainda há questões a serem enfrentadas e superadas para garantir um ambiente laboral mais justo e inclusivo para todos os brasileiros.