O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,873, registrando um recuo de R$ 0,036 (-0,91%). Apesar de ter aberto estável, a moeda despencou logo na primeira hora de negociação, chegando a ser vendida a R$ 4,86, na mínima do dia. Esta cotação é a mais baixa desde 30 de agosto, quando havia fechado em R$ 4,869. Com o desempenho de hoje, o dólar praticamente zerou a alta no mês, acumulando valorização de apenas 0,08% em setembro. No acumulado de 2023, a moeda apresenta queda de 7,71%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, também teve uma excelente performance, registrando a quarta alta consecutiva e fechando aos 119.392 pontos, com uma elevação de 1,93%. A bolsa brasileira foi diretamente beneficiada pelas ações de petroleiras e mineradoras que, após o anúncio de novas medidas de estímulo pelo governo chinês, tiveram uma significativa valorização. Com esse resultado, o índice alcançou seu maior patamar desde 4 de agosto.
A situação econômica da China, que tem enfrentado ameaças de crise no mercado imobiliário, tem gerado turbulência nos mercados financeiros de países emergentes, como o Brasil. No entanto, nos últimos dias, essa tensão foi amenizada com a implementação de medidas para estimular o consumo e reduzir os juros hipotecários na segunda maior economia do mundo. Além disso, os juros altos no Brasil têm atraído capital estrangeiro.
Vale destacar que a Agência Brasil está divulgando matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em ocasiões extraordinárias, portanto a cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não são mais informados diariamente. As informações utilizadas neste artigo foram fornecidas pela Reuters.
Com os investidores animados com as medidas de estímulo na China, o mercado financeiro brasileiro teve um dia de excelentes resultados. Espera-se que esse otimismo possa continuar impulsionando o desempenho das bolsas de valores e reduzindo a volatilidade do câmbio nos próximos dias.