O rendimento real habitual médio dos trabalhadores também apresentou um aumento significativo, atingindo o valor de R$ 3.228 no trimestre em questão. Essa variação representou um acréscimo de 0,6% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 5,1% em relação ao ano anterior. Esses números refletem um cenário de melhora na situação econômica dos trabalhadores no Brasil.
Além disso, o número recorde de 102,5 milhões de pessoas empregadas no país contribuiu para o aumento da massa salarial. A população ocupada continua em crescimento, demonstrando um mercado de trabalho aquecido. A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, ressaltou que, apesar de não haver um crescimento estatisticamente significativo nos rendimentos, a variação positiva de 0,6% contribui para a manutenção da trajetória de crescimento da massa de rendimento.
Outro aspecto relevante é a redução do contingente de população desempregada no país, atingindo o menor nível desde 2015. Isso resultou em uma queda da taxa de desemprego, que chegou a 6,6% em agosto, conforme os dados do IBGE. No entanto, o aumento do número de trabalhadores informais é um ponto de atenção, atingindo um volume recorde no último trimestre. Esse segmento inclui trabalhadores sem carteira assinada, empregadores sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.