O estudo, conduzido pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), entrevistou 2.004 pessoas em todas as regiões do país entre os dias 14 e 19 de setembro. Segundo os resultados obtidos, 53% dos pesquisados acreditam que a situação econômica do Brasil irá melhorar no curto prazo, enquanto 21% são mais pessimistas e acreditam que nada mudará nesse período. Já 22% acreditam que a economia irá piorar nos próximos seis meses.
No que diz respeito à situação atual da economia, 24% da população a consideram como boa, 36% a enxergam como regular e 38% afirmam que a situação está ruim ou péssima. Vale destacar que a percepção varia de acordo com as regiões do país. A população do Nordeste é a que melhor avalia o desempenho atual da economia, com 32% considerando-o ótimo ou bom. Por outro lado, o Norte e Centro-Oeste são as regiões que lideram a avaliação negativa, com 44% dos entrevistados enxergando a situação como ruim ou péssima.
Apesar da avaliação menos positiva do momento econômico atual, 45% dos entrevistados acreditam que houve melhorias nos últimos seis meses. Surpreendentemente, entre aqueles que consideram a situação da economia ruim ou péssima, 17% a avaliam como melhor do que no primeiro trimestre.
A pesquisa também investigou as expectativas dos entrevistados em relação a quatro indicadores econômicos: inflação, taxas de juros nos financiamentos pessoais, desemprego e pobreza. Quanto à inflação, 46% da população acredita que ela irá aumentar nos próximos seis meses, enquanto 29% acreditam em uma queda. Em relação aos juros, 39% dos entrevistados preveem um aumento nas taxas de financiamento pessoal, enquanto 24% acreditam em uma redução.
No que diz respeito ao desemprego, 30% dos entrevistados esperam um aumento na taxa nos próximos seis meses, enquanto 31% acreditam em uma redução. Já em relação à pobreza, 29% consideram que ela irá aumentar ao seu redor, enquanto outros 29% acreditam que ela diminuirá.
Portanto, apesar das perspectivas positivas em relação à melhoria da economia brasileira nos próximos seis meses, ainda há uma parcela significativa da população que avalia o momento atual como desfavorável. Além disso, as expectativas em relação aos indicadores econômicos futuros também mostram um cenário de incertezas e divergências entre os entrevistados.