O retorno desse importante evento é simbólico não apenas para a indústria automobilística, mas também para o desenvolvimento e a inovação no Brasil, especialmente na área de transição energética. Lula enfatizou a importância do salão como um marco, ressaltando a necessidade de o país se destacar globalmente em tecnologia e produção automotiva. “Precisamos garantir que nenhum país do mundo hoje possa competir conosco quando se trata de inovação para transição energética. Se ainda não dominamos a tecnologia de baterias ou o manejo de terras raras, devemos aprender. Temos todo o potencial e recursos necessários”, afirmou o presidente durante a cerimônia.
Além de ser uma vitrine para os novos desenvolvimentos, a volta do Salão do Automóvel representa um ciclo de recuperação na produção nacional e um aumento no investimento em inovação na indústria. O governo federal anunciou um comprometimento de R$ 140 bilhões até 2033, com foco em pesquisa, descarbonização e segurança veicular. Essa iniciativa, considerada a maior de modernização do setor, é impulsionada pelo programa Mover, que visa promover a eletrificação, eficiência energética e a conectividade nos veículos.
Igor Calvet, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), destacou que o Salão sempre esteve em sintonia com as transformações da indústria automobilística brasileira, desde a criação do proálcool até a introdução de veículos híbridos e elétricos.
Entre as marcas que marcarão presença nesta edição estão gigantes como Fiat, Toyota, Honda, Renault, e muitos outros, prometendo uma exibição de mais de 300 veículos. Thiago Braga Ferreira, gerente executivo do evento, expressou o entusiasmo ao afirmar que o salão é um espaço que representa a paixão dos brasileiros por tecnologia, inovação e, claro, pela tradição automobilística. A programação do evento promete experiências interativas, projetadas para reconectar o público com o fascinante universo dos automóveis.









