ECONOMIA – Lula Inaugura Nova Fábrica da Great Wall Motors e Garante Empregos em Iracemápolis com Foco em Mobilidade Sustentável e Investimentos de R$ 10 Bilhões.

Na manhã desta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou presença na inauguração da nova fábrica da montadora chinesa Great Wall Motors (GWM), localizada em Iracemápolis, interior do estado de São Paulo. Este evento não é apenas um marco para a empresa, mas também para o setor automotivo brasileiro, que aposta na sustentabilidade e na modernização da produção.

A nova planta, adquirida pela GWM em 2021 da antiga instalação da Mercedes-Benz, está pronta para operar com uma capacidade anual de produção de até 50 mil veículos. Nesse primeiro momento, a fábrica já conta com aproximadamente 400 funcionários, e a expectativa é que, até o final de 2025, o número de empregos alcance entre 800 e 1.000 postos de trabalho diretos.

O plano inicial da montadora prevê a produção de 20 mil a 30 mil veículos anualmente, com uma expansão planejada para atingir a capacidade total em três anos. A ambição da GWM é ainda mais impressionante, com a meta de produzir até 100 mil carros por ano futuramente. O primeiro modelo a ser fabricado na unidade será o SUV Haval H6, que será disponibilizado nas versões híbridas, alinhando-se às tendências globais de crescente demanda por veículos mais sustentáveis.

Os investimentos da GWM no Brasil somam R$ 10 bilhões, distribuídos entre R$ 4 bilhões de 2022 até 2025 e R$ 6 bilhões entre 2026 e 2032. Essa injeção de capital demonstra a confiança da empresa no mercado brasileiro e seu compromisso com a transformação da indústria automotiva nacional.

Conforme anunciado pela montadora, o início da produção será marcado pelo uso de peças importadas, mas de acordo com as diretrizes do programa federal MoVer, que visa promover a mobilidade sustentável. A GWM se comprometeu a incorporar componentes locais nos veículos montados, incluindo pneus, vidros, rodas, bancos e chicotes elétricos. O processo de pintura dos automóveis também será realizado na fábrica desde o início, com a meta de atingir 60% de nacionalização nos modelos produzidos em até três anos.

Em um cenário em que a indústria automotiva busca se adaptar às novas demandas sociais e ambientais, a chegada da GWM ao Brasil representa uma oportunidade significativa para a geração de empregos e para o avanço da tecnologia sustentável no setor.

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