O presidente destacou que essa ajuda financeira é apenas o início, sugerindo que o valor pode ser expandido se necessário. Ele enfatizou que as pequenas empresas, especialmente aquelas que lidam com produtos alimentícios perecíveis, terão prioridade na distribuição desses recursos. “Estamos pensando em ajudar as pequenas empresas, que exportam espinafre, frutas, mel e outras mercadorias. As grandes empresas possuem mais capacidade de resistir a essa crise”, afirmou Lula, reforçando seu compromisso em garantir que nenhuma empresa fique desamparada.
A estratégia do governo inclui não apenas a concessão de crédito, mas também iniciativas voltadas para a preservação de empregos e a busca por novos mercados. Lula expressou a intenção de explorar alternativas para as empresas que tradicionalmente exportavam para os Estados Unidos, criando uma lista que será enviada a outros países para abrir novas oportunidades de negócios. O presidente enfatizou que a solidariedade é fundamental, reafirmando a máxima “ninguém larga a mão de ninguém”.
Além disso, Lula anunciou que o governo irá apoiar os empresários afetados em disputas legais contra as taxas elevadas impostas pelos EUA. Ele indicou que há possibilidades de recorrer à justiça americana para contestar essas medidas, destacando que é fundamental que os empresários lutem por seus direitos e não aceitem passivamente essa situação adversa.
Por sua vez, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre o caráter extraordinário dos créditos que serão disponibilizados, ressaltando que essa abordagem permite ao governo agir em situações emergenciais, sem impactar diretamente o limite de gastos do arcabouço fiscal. Haddad assegurou que as propostas já estão completas e foram formuladas após discussões com representantes do setor produtivo, cravando que as medidas buscarão atender com eficiência às demandas emergentes das empresas afetadas.
Assim, com uma série de ações focadas na recuperação econômica, o governo Lula se prepara para enfrentar os desafios impostos pelas barreiras comerciais, almejando um suporte robusto às empresas brasileiras enquanto elas buscam maneiras de se adaptar a um mercado global em constante mudança.
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