Em uma declaração oficial, o sindicato se comprometeu a monitorar de perto a situação, cobrando transparência e buscando informações essenciais para proteger os direitos dos trabalhadores. A entidade enfatizou que qualquer procedimento relacionado a essa liquidação deve obedecer rigorosamente à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e à legislação vigente. Além disso, a associação expressou esperança de que as soluções implementadas priorizem a proteção dos empregos, reafirmando que os colaboradores não devem ser penalizados pelos atos dos gestores do banco.
A liquidação está vinculada à Operação Compliance Zero, uma investigação que visa combater a prática de emissão de títulos de créditos falsos por instituições do Sistema Financeiro Nacional. Esta operacionalização resultou na prisão de Daniel Vorcaro, proprietário do Banco Master, que foi detido no Aeroporto de Guarulhos. Vorcaro é acusado de orquestrar operações fraudulentas, simulando empréstimos e outros valores a receber.
A crise no Banco Master também trouxe consequências para outros setores. O presidente do Banco de Brasília (BRB) e seu diretor de Finanças e Controladoria foram afastados por determinação da Justiça em meio ao desenrolar das investigações. Em março, o BRB havia manifestado interesse em adquirir o Banco Master por R$ 2 bilhões, mas essa transação foi posteriormente barrada pelo Banco Central.
Diante de um cenário tão complexo e volátil, a expectativa é que as autoridades caminhem com cautela, garantindo a proteção dos direitos dos trabalhadores e a estabilidade do sistema financeiro em meio a essa crise. A situação continua a se desenvolver, e as repercussões podem ser sentidas por um longo período, tanto para os funcionários quanto para os clientes da instituição.
