Costa Filho destacou a importância desse leilão para o desenvolvimento do Porto de Santos, um dos mais movimentados do país. “Nossa expectativa é que realizemos esse leilão na B3, que será fundamental para aumentar a capacidade de operações de contêineres do porto”, comentou o ministro. Ele lembrou que a decisão de abrir o leilão é uma estratégia para dobrar essa capacidade e ressaltou a necessidade de aguardar a aprovação do Tribunal de Contas da União, sempre com a preocupação de evitar a concentração de mercado que possa prejudicar as operações portuárias.
Além disso, ele projetou que o leilão irá atrair investimentos que superam os R$ 5 bilhões. Esse se torna um ponto crucial para a modernização e expansão das atividades portuárias no Brasil, estimulando a competição e a eficiência.
Durante o evento, o ministro também se pronunciou sobre a parceria entre a companhia aérea Latam e a Embraer, que resultou na aquisição de até 74 aeronaves do modelo E195-E2. Desse total, 24 entregas já estão confirmadas, enquanto 50 são opções de compra. As primeiras aeronaves devem ser entregues no segundo semestre de 2026. Costa Filho enfatizou que essa transação representa um impulso significativo para a aviação brasileira, aumentando a conectividade e criando novas rotas, especialmente com a América do Sul.
Renan Filho, no mesmo contexto, anunciou que o governo planeja completar 21 leilões rodoviários até o final deste ano. O ministro explicou que, após um início lento no primeiro ano da administração, com apenas duas concessões, o ritmo foi acelerado, chegando a 12 concessões rodoviárias neste ano. Ele ressaltou a robustez e a transparência da carteira de rodovias disponíveis, que atraiu a atenção de investidores internacionais.
O compromisso do governo vai além dos leilões rodoviários: novos leilões de ferrovias estão também nos planos até 2026, com discussões em andamento sobre projetos cruciais como o Ferroanel e o Anel Ferroviário do Sudeste. Esse cenário promissor denota um esforço coordenado do governo para não apenas modernizar a infraestrutura do país, mas também facilitar investimentos que promovam o desenvolvimento econômico sustentável.