Renan Filho destacou que, com o leilão recente, o Brasil ultrapassou a cifra de R$ 200 bilhões em investimentos vinculados. O ministro lembrou que, desde 1998 até 2022, apenas 24 leilões foram realizados, enquanto no atual ciclo, que se encerrará com 22 leilões até o final deste ano e mais 14 programados para o próximo, a dinâmica tem sido muito mais intensa. Esses leilões de rodovias não apenas se destacam por sua quantidade, mas também pelo volume de investimentos que representam, somando dois terços da agenda de atração de investimentos do governo.
Desde o início deste ano, já foram realizados 18 leilões de rodovias, com mais quatro planejados até o término de 2023. O próximo leilão, que envolverá o lote 5 das Rodovias Integradas do Paraná, está agendado para o dia 30 de outubro. O ministro observou que os leilões têm atraído uma gama variada de concorrentes, evidenciando um ambiente competitivo que, segundo ele, resulta em tarifas mais baixas para os consumidores. O leilão de hoje, por exemplo, estabeleceu tarifas 52% inferiores em comparação com os valores anteriores, caso estes fossem ajustados pela inflação.
O leilão do lote 4 foi vencido pelo Consórcio Infraestrutura PR, que apresentou uma proposta com 21,30% de desconto sobre o preço da tarifa, superando concorrentes como a Motiva, Mota-Engil e Reune Rodovias Holding. O governador do Paraná, Ratinho Junior, que também esteve presente no evento, classificou o leilão como um sucesso, destacando a importância do momento não apenas para a rodovia, mas também em um contexto mais amplo, dado que o estado recentemente assegurou a concessão do canal de chegada no Porto de Paranaguá.
Na visão do governador, essas iniciativas representam um dos maiores pacotes de concessões rodoviárias da América Latina, colocando o Paraná em uma posição privilegiada no cenário de investimento em infraestrutura. Com um futuro promissor à frente, a expectativa é de que esses leilões continuem a impulsionar a economia regional e a melhorar a qualidade das estradas do estado.
