Essa medida promete atingir cerca de 141,4 mil contribuintes de alta renda, que atualmente pagam em média apenas 2,5% de IR sobre seus rendimentos. Além disso, a proposta prevê uma redução gradual do imposto para rendimentos que vão de R$ 5 mil a R$ 7.350 mensais, mantendo os impostos atuais para quem ganha mais de R$ 7.350.
Representantes de diversas categorias ressaltaram a importância da atualização da tabela do IR como um passo em direção à justiça social. Tiago Neves, um comerciário, enfatizou que a progressividade tributária vai além da economia, sendo uma questão política que precisa ser abordada. Para ele, o Brasil precisa de um sistema tributário que penalize o luxo e a especulação financeira, e não penalize os bens essenciais da população.
Jadiel Santos, trabalhador dos serviços, reforçou que os parlamentares têm a oportunidade de corrigir uma tabela de imposto ultrapassada, que faz com que os trabalhadores paguem mais impostos do que deveriam. Para ele, isso traria mais dignidade e poder de compra às famílias.
Juliano Braga, um bancário, também destacou o portento impacto da isenção em sua vida, mencionando que a medida representaria uma economia de R$ 2,5 mil ao ano, o que auxiliaria no pagamento de despesas essenciais. Outros trabalhadores, como Silvia Letícia, uma gerente de posto de combustíveis, e Zacarias Assunção, do setor de alimentação, apoiaram o movimento, expressando que se sentiram injustiçados por quem ganha menos sofrer com maior carga tributária.
Por fim, o exaustivo debate levou alguns trabalhadores a ocasião de chamada à ação, com referências à necessidade de mobilização social, semelhante a movimentos passados, para garantir direitos e justiça tributária para todos. A discussão em torno do projeto reflete uma luta contínua por dignidade e equidade no sistema econômico do país.