O governo, ao discursar sobre a proposta do novo comitê, enfatizou a importância do monitoramento e avaliação contínua dos processos que envolvem a concessão de benefícios. Embora haja um aumento nas solicitações, o INSS salienta que o tempo médio para a análise e concessão de benefícios vem apresentando uma notável diminuição, agora estabelecido em 35 dias. Esse dado, embora promissor, contrasta com o tamanho da fila, o que leva a uma reflexão sobre a gestão de recursos e o aprimoramento de processos internos.
Em um levantamento recente, o INSS apontou que cerca de 920 mil processos estão prontos para resolução imediata, enquanto outros 1,9 milhão apresentam pendências que envolvem questões externas, como falta de documentação e biometria. O trabalho do novo comitê não se limitará a gerenciar essas pendências, mas também buscará implementar “soluções e melhorias” para suavizar os obstáculos enfrentados pelos segurados.
O prazo estabelecido para a atuação do comitê se estende até 30 de junho de 2026, o que coloca uma pressão adicional sobre os membros para que entreguem resultados concretos e eficientes. Gilberto Waller, presidente do INSS, reconhece que apenas um terço da fila de espera está sob controle direto do instituto, o que evidencia a complexidade do cenário e a necessidade de engajamento em múltiplas frentes para sanear essa situação.
O avanço nas solicitações e os esforços para mitigar as pendências que afetam a população são vitais para que o INSS cumpra sua missão de garantir direitos sociais, promovendo um atendimento digno e eficiente aos seus beneficiários. A expectativa é de que, com a colaboração do novo comitê, haja uma melhora significativa na experiência dos cidadãos que dependem dos serviços prestados pelo instituto.
