ECONOMIA – Inflação no Brasil registra queda e preços de alimentos, como o arroz, chegam a 50% mais baratos, aliviando orçamento das famílias em agosto.

Em agosto, as famílias brasileiras respiraram aliviadas com a queda nos preços de itens essenciais, considerando os desafios financeiros enfrentados nos últimos meses. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou, em entrevista ao programa “A Voz do Brasil”, que os preços do arroz estão significativamente mais acessíveis, um dado que impacta diretamente no orçamento doméstico.

Entre os produtos que apresentaram redução de preços no último mês, o tomate despontou com uma diminuição de 13,39%, seguido pela batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), arroz (-2,61%) e café moído (-2,17%). No setor de combustíveis, a gasolina registrou uma queda de 0,94%, enquanto o etanol e o gás de cozinha recuaram 0,82% e 1,27%, respectivamente.

Teixeira celebrou a baixa no preço do arroz, que caiu de R$ 30, R$ 27 ou R$ 28 para valores entre R$ 15 e R$ 18 por um saco de cinco quilos. Essa mudança é um reflexo direto da produção agrícola nacional, que tem demonstrado resultados positivos. Segundo o ministro, o recente Levantamento da Safra de Grãos para 2024/2025 anuncia que o Brasil alcançará um novo recorde na produção, algo que ocorre pelo terceiro ano consecutivo. Ele ressaltou que o governo brasileiro investiu cerca de R$ 500 bilhões no Plano Safra, sendo R$ 78 bilhões destinados à agricultura familiar, cuja condição inclui juros subsididos, oferecendo um suporte essencial aos pequenos produtores.

Com a queda acentuada nos preços de grupos como habitação, alimentação e bebidas, o Brasil registrou uma inflação negativa de 0,11% em agosto, o que representa uma queda de 0,37 ponto percentual em relação a julho, conforme os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Este é o primeiro índice negativo desde agosto de 2024 e se destaca como o mais relevante desde setembro de 2022. No acumulado de 2025, a inflação está em 3,15%, e nos últimos doze meses, a cifra chega a 5,13%.

Paulo Teixeira enfatizou que essa deflação não está relacionada ao chamado “tarifaço” ocorrido anteriormente e assegurou que as medidas do governo continuarão a ser implementadas para manter a inflação sob controle, um dos principais focos da administração atual. A gestão de Lula continua a trabalhar com seriedade em prol da estabilidade econômica do país e do bem-estar das famílias brasileiras.

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