ECONOMIA – Inflação dos Alimentos em Casa Registra Queda de 0,2% em Novembro, Atingindo o Menor Patamar Desde Fevereiro de 2024

Em um cenário economicamente desafiador, o mês de novembro apresentou um recuo de 0,2% nos preços dos alimentos consumidos em casa, segundo dados recentes. Essa queda marca a sexta redução mensal consecutiva identificada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é amplamente reconhecido como a inflação oficial do Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que, considerando a inflação total, o índice fechou o mês com uma taxa de 0,18%, retornando ao limite estabelecido pela meta do governo.

Essa tendência de queda nos preços dos alimentos nos últimos meses tem gerado expectativa e alívio para os consumidores. Em um histórico recente, a inflação relacionada aos alimentos no domicílio acumulou 1,29% em 2024 e 2,48% nos últimos 12 meses, os menores índices desde fevereiro de 2024. Para se ter uma ideia do impacto dessa dinâmica, no mesmo período do ano anterior, os preços dos alimentos em casa haviam atingido um índice alarmante de 8,41%.

Analisando os itens que mais contribuíram para essa redução, destacam-se tubérculos, raízes e legumes, com uma queda de 2,77%, seguidos por laticínios, cereais e aves, que também apresentaram quedas significativas. Em particular, o tomate se destacou, apresentando uma diminuição impressionante de 10,38% em seu preço.

Por outro lado, a alimentação fora do domicílio, que inclui restaurantes e serviços de alimentação, registrou uma alta de 0,46% no mesmo período, acumulando 7,60% em 12 meses. Essa dualidade revela que enquanto os preços em casa estão em um ciclo de queda, a alimentação fora do ambiente doméstico ainda apresenta desafios significativos.

No geral, o núcleo de alimentos e bebidas, que compreende as variações de preços tanto em casa quanto fora, viu uma leve queda de 0,01% em novembro, consolidando um ciclo de cinco meses de reduções. Entretanto, a taxa acumulada nos últimos 12 meses para esse grupo foi de 3,88%, revelando como os alimentos tiveram papel crucial no aumento da inflação no último ano, influenciados por fatores climáticos e problemas na colheita.

Essas informações são relevantes para as famílias brasileiras, que cada vez mais buscam entender o impacto das variações de preços em seu dia a dia. A vigilância sobre os custos, especialmente para produtos essenciais como alimentos, continua sendo uma prioridade.

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