No que diz respeito ao desempenho das vendas internas, o setor registrou uma receita de R$ 153,2 bilhões, o que demonstra um aumento de 12,7% em comparação ao ano passado. Por outro lado, as exportações do setor somaram US$ 8,3 bilhões, evidenciando uma leve queda de 0,1%. Apesar da estabilidade nas exportações gerais, houve um aumento notável nas vendas de máquinas agrícolas e em componentes, especialmente voltadas a países da América do Sul, destacando-se a Argentina, Chile e Peru.
Mudanças significativas também foram observadas nas rotas de exportação. Para a América do Norte, as vendas caíram 9%, enquanto as exportações para a Europa e América do Sul cresceram, respectivamente, 11,6% e 17,2%. Particularmente, a Argentina se destacou com um aumento de 47,2%, impulsionado pela alta demanda por máquinas agrícolas e de construção civil.
As importações, por sua vez, seguiram uma trajetória de crescimento, totalizando US$ 21,1 bilhões no acumulado do ano, o que representa um aumento de 9,1% em comparação ao mesmo período de 2024. A China continua sendo a principal fonte de importações, respondendo por 30,6% do total no mês de agosto, com um crescimento de 12,9% em relação a julho.
Esse panorama reflete a complexidade do setor, que, embora apresente indicadores de crescimento, enfrenta desafios significativos que podem impactar sua dinâmica nos próximos meses. A entidade responsável pela análise ressalta a expectativa de continuidade da desaceleração nas vendas, sublinhando a necessidade de acompanhamento atento à evolução desses índices em um cenário econômico em constante transformação.