ECONOMIA – Indústria Criativa Brasileira Cresce 6,1% em 2023, Movimentando R$ 393,3 Bilhões e Gerando 1,26 Milhão de Empregos, Revela Pesquisa da Firjan.



Cesar Bravo: Uma Jornada pela Indústria Criativa

Cesar Bravo, um escritor e editor de 47 anos, começou sua trajetória na indústria criativa em 2011, ao optar pela publicação independente de seus livros. Há cinco anos, ele tomou a audaciosa decisão de deixar sua carreira como farmacêutico bioquímico para se dedicar inteiramente ao mercado editorial, um campo que reflete suas verdadeiras paixões.

Em suas palavras, Bravo expressa uma profunda gratidão por ter conseguido transformar seu gosto pela literatura em uma profissão sustentável. Ele já publicou seis livros e atualmente está envolvido em projetos com uma grande editora. Trabalhar em casa trouxe um benefício adicional: a companhia de sua filha de oito anos, que, segundo ele, não apenas admira seu trabalho, mas também é uma das suas maiores fãs. Para Bravo, a satisfação de ver a apreciação da filha pelo seu ofício é uma recompensa que supera qualquer financeiro.

Bravo não está sozinho nessa jornada. Ele integra uma vasta rede de profissionais que atuam na chamada indústria criativa no Brasil, um setor que abrange não apenas as artes e a cultura, mas também áreas como tecnologia da informação, moda e publicidade. Recentemente, um levantamento indicou que, em 2023, a indústria criativa movimentou impressionantes R$ 393,3 bilhões, representando 3,59% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, um crescimento significativo em relação a 2022.

Esse setor é dividido em quatro grandes segmentos: consumo, tecnologia, mídia e cultura. Entre os trabalhos que mais crescem estão os de analista de e-commerce e profissional de mídias digitais, revelando a crescente demanda por habilidades criativas em diversas áreas. Em 2023, a indústria criativa empregava aproximadamente 1,26 milhão de pessoas, destacando-se em publicidade, pesquisa e desenvolvimento, e arquitetura.

As perspectivas para o futuro são encorajadoras. Especialistas acreditam que o crescimento da indústria criativa continuará a ser impulsionado por políticas públicas e iniciativas como a Lei Paulo Gustavo, que visam descentralizar recursos e estimular o setor após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19.

Com líderes como Cesar Bravo, que desafiam as normas do mercado tradicional e buscam a realização pessoal em seu trabalho, a indústria criativa brasileira parece pronta para continuar sua trajetória de crescimento e adaptação, contribuindo não apenas para a economia, mas também para a diversidade cultural do país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo