A cerimônia de inauguração contou com a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho, e dos governadores do Maranhão e do Tocantins, Carlos Brandão e Wanderlei Barbosa, respectivamente. A nova estrutura possui dimensões impressionantes, com 630 metros de extensão e 19 metros de largura, além de um vão livre de 154 metros. Ela foi projetada para operar de forma segura, com duas faixas de rolamento e acostamentos adequados, e inclui barreiras de proteção e passagens para pedestres.
Para viabilizar a construção da ponte, o governo federal investiu aproximadamente R$ 172 milhões. Antes da sua inauguração, a ponte passou por rigorosos testes estruturais durante cerca de 20 horas, onde caminhões betoneiras pesando cerca de 30 toneladas cada foram utilizados para avaliar a segurança da nova estrutura.
O colapso da antiga ponte, construída na década de 1960, deixou marcas profundas nas comunidades locais. Em dezembro do ano passado, a estrutura ruiu, levando veículos a despencar no Rio Tocantins e resultando em Acidente com carga de substâncias perigosas, como ácido sulfúrico. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Federal iniciaram investigações para apurar as causas e responsabilidades pela tragédia, que até hoje são alvo de sindicância.
Um laudo elaborado revelou que o excesso de carga, deformações no concreto e falhas na manutenção contribuíram para o colapso. O Dnit também foi criticado por permitir um tráfego superior ao projetado durante décadas, o que agravou os problemas estruturais. A investigação preliminar ainda está em andamento, com um relatório externo sendo produzido por um instituto especializado para identificar as causas do acidente e os danos decorrentes.
Diante dessa nova realidade, a inauguração da ponte Juscelino Kubitschek renova as esperanças de uma infraestrutura mais segura e eficiente para os moradores da região, simbolizando não apenas a reconstrução física, mas também a resiliência de uma comunidade que enfrenta desafios históricos. Com essa nova estrutura, espera-se um futuro mais promissor para as conexões rodoviárias entre os estados do Tocantins e Maranhão.







