Em termos absolutos, a comparação anual revela que 108 mil lares conseguiram sair da situação de inadimplência no referido mês. Os dados foram divulgados pela Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Segundo a entidade, a queda na inadimplência se deve à elevação da renda dos brasileiros e à taxa de desemprego reduzida. A Fecomercio destaca que o mercado de trabalho vive seu melhor momento, com uma massa de renda historicamente alta, o que contribui para a redução do volume de famílias inadimplentes em São Paulo.
A inadimplência das famílias do município está abaixo dos 20% desde agosto de 2024, após mais de dois anos acima desse patamar. O tempo médio de atraso nas dívidas também apresentou uma melhora, passando de 66,2 dias em fevereiro do ano passado para 63,1 dias no último mês.
No que diz respeito às famílias com dívidas a pagar, a pesquisa revela que em fevereiro a porcentagem era de 67,7% – um leve aumento em relação a janeiro, que era de 67,2%. Em números absolutos, são 2,77 milhões de lares endividados na cidade em fevereiro de 2025. A FecomercioSP ressalta que esse aumento pode ser reflexo do mercado de trabalho aquecido e da maior renda disponível para as famílias.
Por fim, a pesquisa mostra que a porcentagem de famílias sem condições de pagar as dívidas atrasadas também apresentou uma queda, chegando a 8,3% em fevereiro – contra 8,7% em janeiro. Em fevereiro de 2024, esse número era de 9,4%.