Dados da Receita Federal indicam que 59,8% das declarações enviadas até o momento são elegíveis para restituição, enquanto 21,4% dos declarantes devem pagar imposto e 18,8% não têm nem a pagar nem a receber. A maior parte das declarações foi preenchida por meio do software disponibilizado pela Receita, com 83,6% dos contribuintes optando por essa alternativa. Além disso, 11,1% utilizaram a plataforma online, que permite que o rascunho da declaração seja salvo nos servidores da Receita Federal, enquanto 5,3% utilizaram o aplicativo “Meu Imposto de Renda” disponível para smartphones e tablets.
Um aspecto interessante é que quase metade (49,2%) dos contribuintes que já enviaram suas declarações usaram a versão pré-preenchida, o que simplifica o processo, pois permite que os dados sejam carregados automaticamente, bastando ao contribuinte revisar ou corrigir as informações. Somente 56,1% dos documentos foram enviados com a opção de desconto simplificado.
Vale ressaltar que a implementação da declaração pré-preenchida passou a contar com todos os dados disponíveis desde o dia 1º de abril. Entretanto, houve um atraso na atualização desses dados devido à greve dos auditores fiscais, o que impactou a agilidade no processamento das informações.
O prazo final para a entrega da declaração se estende até às 23h59 do dia 30 de maio, e desde o dia 13 do mesmo mês, o programa que auxilia na elaboração da declaração está disponível para download. Para este ano, a Receita Federal projeta receber um total de 46,2 milhões de declarações, um aumento próximo de 7% em comparação a 2024, que teve 43,2 milhões de documentos entregues.
Importante destacar que pessoas físicas com rendimentos tributáveis superiores a R$ 33.888 ou com receita bruta na atividade rural acima de R$ 169.440 estão obrigadas a declarar. Contudo, aqueles que ganharam até dois salários mínimos mensais durante 2024 estão isentos, exceto se atenderem a outros critérios que exigem a formalização da declaração.