A queda nas exportações e o aumento nas importações foram os principais fatores que contribuíram para esse desequilíbrio. No mês passado, o Brasil exportou US$ 22,929 bilhões, uma redução de 1,8% em relação a fevereiro de 2024. Já as importações totalizaram US$ 23,253 bilhões, um aumento de 27,6%. A compra de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,7 bilhões impulsionou as importações.
No setor agropecuário, houve uma pequena recuperação, com o volume de mercadorias exportadas caindo 0,8% e o preço médio subindo 2%. Já na indústria extrativa, a quantidade exportada diminuiu 11,7%, e os preços médios recuaram 17,8%. A indústria de transformação foi a exceção, com um aumento de 7% na quantidade exportada e um avanço de 0,8% no preço médio.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços divulgou estimativas para a balança comercial do ano, prevendo um superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. O boletim Focus, pesquisa realizada com analistas de mercado pelo Banco Central, projeta um superávit comercial de US$ 76,8 bilhões para 2025.
Diante desse cenário desafiador, o país precisa implementar medidas para reverter o déficit na balança comercial e estimular as exportações, garantindo um saldo positivo para o restante do ano e contribuindo para o crescimento econômico.